Não cobice a casa de outro homem. Não cobice a sua mulher, os seus escravos, o seu gado, os seus jumentos ou qualquer outra coisa que seja dele.
Êxodo 20:17.



Em relação a qualquer outro código moral da época, os Dez Mandamentos representam um avanço considerável. Não tratam apenas de atos ou palavras, mas também dos pensamentos.

A cobiça está diretamente relacionada ao desejo de possuir cada vez mais, a ponto de levar ao consumo do que há de mais precioso – a própria vida. Países mais ricos, ao perseguirem o acúmulo de riqueza, acabam consumindo também a vida dos mais pobres. Pais e mães, que trabalham o tempo todo para adquirir luxos adicionais, consomem a felicidade dos filhos. O mundo vive hoje as conseqüências da cobiça: desastre ambiental, delinqüência juvenil, divórcios, dívidas, empobrecimento espiritual, ainda que haja riqueza material.

Mas até aqui falamos de atitudes que podem ser provocadas pela cobiça. Então, surge a pergunta: apenas cobiçar é realmente errado? “Deus vê o coração (I Samuel 16:7; I Reis 8: 39; I Crônicas 28:9; Hebreus 4:13) e se preocupa menos com os atos externos do que com o pensamento de onde surgiu a ação. Estabelece um princípio segundo o qual mesmo os pensamentos de nosso coração estão sob a jurisdição da lei de Deus, e assim somos tão responsáveis por eles como por nossas ações.” (Tradução minha – Comentário Bíblico. Argentina: Asociacion Casa Editora Sudamericana, 1992. p.619).

A “atitude” necessária para rejeitar a cobiça – o amor exagerado pelo sucesso, dinheiro e fama, que atinge a todos nós –, só surge quando você desvia o olhar do material e olha para Alguém que fez diferente. Ele reinava no Céu, e desceu à Terra. Era dEle toda a riqueza, mas se fez pobre. Ele criou a vida, e aceitou a morte, por nós. Ele, Jesus.

E-mail:
dezmandamentos.10@gmail.com

Nenhum comentário: